O Brasil tinha do lado parte da torcida. A Argentina também. Mas para o Brasil pesava, acima de tudo, o fato de jamais ter conseguido uma medalha de ouro no futebol olímpico. E,para deixar o caldo mais grosso, não tinha e não tem técnico. O Dunga, ganhe o que ganhar e seja elogiado como for, não será técnico. Não de Seleção. Não agora. Substituiu errado e teria substituido errado novamente se houvesse mais alguma possibilidade de substituir alguém.
O Brasil perdeu da Argentina. Mais por estar "miniaturizado e apagado" do que por mérito da Argentina, verdade seja dita. 3 a 0. Esse foi o saldo do desastre anunciado. Ronaldinho apagado e Messi aceso. Mas, o que mais deixou a partida feia (para nós) foram as expulsões. Como falei de "espírito olímpico" em post passado, posso dizer que, definitivamente, isso não é manifestação de espírito olímpico.
O Bernardinho sofre com Dunga a pressão por vitórias e medalhas (ainda mais após perder o título mundial depois de ter enfileirado 6 títulos seguidos em 7 finais).
O Bernardinho já foi cogitado como nome para assumir a Seleção Nacional de futebol, antes de Dunga ser, magicamente, anunciado nesse posição. Hoje ele deu declarações dizendo que o Dunga agüenta muita pressão. E o coração do brasileiro, como fica?, pergunto. E essa pressão no peito verde-amarelo?
Nunca é demais lembrar que do lado oposto estava a Argentina. Mas se o técnico fosse o Bernardinho, não acho que o Ronaldinho teria atuação tão apagada, e o Pato certamente entraria antes do desastre ter acontecido.
Foto: G1.globo.com
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